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27 de fevereiro de 2011

Efeito platô

Falta pouquíssimo para eu chegar na minha primeira meta. Notícia boa? Sim, se isso não estivesse acontecendo há semanas. O nome disso? Efeito platô.

Peguei um texto de um site que achei interessante (Bolsa de Mulher) e explica isso.

"Por que acontece?
Qualquer tipo de dieta resulta numa crise de energia, pois propõe a redução da alimentação e o aumento do gasto, através de atividades físicas. A nutricionista Marcela Casanova, da Clínica de Hipertensão Arterial e Doenças Metabólicas Associadas, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), explica: "O efeito acontece porque o organismo sofre uma adaptação para a situação de restrição de calorias que lhe foi imposta. Ou seja, funciona como um mecanismo adaptativo que guarda energia sob forma de gordura. É uma forma de defesa, ele entende que o emagrecimento não é voluntário e chega um momento em que a perda de peso freia, ou seja, a quantidade gasta fica igual à ingerida".

A nutricionista Alessandra Rodrigues diz que não há uma justificativa lógica para o fenômeno. "Diversos estudos já tentaram comprovar as mais diferentes teorias, mas nenhum conseguiu. Acredita-se que o efeito platô seja consequência de uma redução no metabolismo. A partir do momento em que se ingere um valor calórico abaixo do habitual por um período prolongado, o organismo passaria por ajustes e o metabolismo entraria em desaceleração, brecando a perda de peso. No entanto, os estudos que apontam para isso não trazem resultados conclusivos", informa a especialista.

Como evitar o efeito platô?
O segredo para evitar este 'freio' na perda de peso é criar uma alternância entre as dietas. "O ideal é não manter dietas muito restritivas por períodos prolongados, alterar o esquema alimentar e manter a prática de atividade física, variando a rotina do tipo de atividade", aconselha Alessandra. "Qualquer dieta que pretenda reduzir grandes quantidades de peso precisa ter uma estratégia de entra e sai de dieta. Ou seja, realiza a dieta durante um tempo e depois faz um programa para recuperar o metabolismo. O ideal é se exercitar gastando exatamente o que se come, só que isso não emagrece. Para emagrecer o melhor é alternar a agressão com a recuperação", completa o nutrólogo Alexandre Merheb.

Alessandra faz coro com a nutricionista do HUPE: "Muito maior é o risco de apresentar o efeito platô quando não existe o exercício. A atividade é uma maneira natural de se estimular o metabolismo. Os pacientes adoram um remedinho, mas devem se lembrar que nada melhor e mais natural do que a prática de exercícios. A realidade é essa: é preciso esforço. Não adianta querer se prender a fórmulas mágicas", reforça."

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