Bolei....

É claro que se eu disser que HOJE estou super feliz com meu corpo, será uma mentira deslavada. Também não posso dizer que me encaixo no fat pride (orgulho gordo) e que quero ser gorda a vida toda. Mas, estou fazendo um exercício de auto-estima para ser feliz HOJE e gostar do meu corpo, não importando o tamanho que ele esteja ou a forma que ele assume. É uma linha muito tênue esta que estou cruzando (deve ser por isso que está tão difícil de cumprir esta tarefa).

A questão toda é que vivemos em uma cultura em que o corpo dita tudo. Eu falei tudo? T-U-D-O mesmo. Vou falar de mim, para não correr o risco de generalizar. Por que será que quando estou mais gorda, me sinto menos amada, menos capaz, mais discriminada? Mesmo que isso não implique em uma mudança das pessoas ao meu redor, só eu mudei, só eu ...engordei. Por que será que é ofensivo chamar alguém de gordo? (Eu pelo menos, detesto quando isso acontece). Deve ser porque esta palavra não se refere apenas a uma característica física. Ela está intimamente associada à carcterísticas negativas de personalidade como falta de determinação, preguiça, estagnação social, até mesmo falta de higiene (?).

Nesse exercício de auto-estima, conto com auxílio luxuoso do maridex, da minha personal-mind-fixer psicóloga e de algumas leituras por aí. Como não rola compartilhar o marido e a psicóloga (ela é só minha hehehehe). Divido com vocês o tenho visto por aí:

Esse filme é daquela Campanha Pela Real Beleza da Dove gringa que mostra o processo de modificação pelo qual passa uma foto antes de ser publicada. Não é de se admirar que a nossa percepção de beleza seja tão distorcida atualmente, pois veneramos capas de revistas e outdoors com pessoas completamente inexistentes, totalmente editadas por programas de manipulação de imagem. 

Achei uns blogs/site legais também:

• Se dê conta
• Mulherão
• Curvelicious me
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